O QUE SIGNIFACAM TRAGÉDIAS CLIMÁTICAS PARA CIDADES QUE TEM A MODA COMO UM FORTE PILAR DA SUA ECONOMIA?
Tivemos muito trabalho neste último mês para ajudar nos primeiros socorros às vítimas da tragédia do dia 15 de fevereiro e a cidade de Petrópolis volta a sofrer com outro alagamento!
Na reportagem da Veja os números contabilizados mostram que o trabalho vai continuar, pois além das 233 mortes existem mais de 1000 pessoas desabrigadas na cidade. (VEJA, Site Veja, https://veja.abril.com.br/brasil/tempestade-volta-a-castigar-petropolis-na-regiao-serrana-do-rio/. 20/03/2022). E a reportagem do G1 mostra o trauma causado à população ao verem as cruzes que simbolizavam as vítimas da tragédia do dia 15 de fevereiro sendo levadas por essa nova inundação. (G1, Site G1, https://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2022/03/21/cruzes-que-simbolizavam-vitimas-da-tragedia-de-15-de-fevereiro-em-petropolis-sao-levadas-por-inundacao.ghtml, 21/03/2022).
Este espaço da ADESP é separado para falar e estimular novos projetos no setor da MODA, e aqui cabe nos perguntarmos qual a maior relevância das consequências desta tragédia para uma cidade que a economia gira em torno da MODA? Não só na cidade de Petrópolis, mas em qualquer cidade do mundo que seja um polo no setor da MODA, o que uma tragédia climática pode significar?
Em Petrópolis, significa que 30 mil pessoas terão sua renda afetada, pois a cidade dependia de visitantes para vender os seus produtos e sem visitante não há venda, sem venda não há porque produzir, sem produção não há trabalho e sem trabalho não há renda. O poder público está trabalhando para revitalizar o Centro Histórico, a Rua Tereza e outros pontos afetados, os empresários pegaram empréstimos para refazerem seus negócios e no meio disso, um novo alagamento. Novamente todos começam a trabalhar, mas qual é a real expectativa para os 30 mil afetados por dependerem do setor da MODA em Petrópolis?
Isso nos dá uma lição, nunca se acomode em uma única forma de venda, em uma única forma de se relacionar com seus clientes. Precisamos agora buscar meios para viabilizar novos postos de trabalho no setor da MODA com uma nova forma de chegar no cliente. E isso é urgente!
A CCMS está convocando um grupo de pessoas voltadas para a busca de soluções e esperamos que a reportagem do mês que vem seja a divulgação de um programa voltado para estas 30 mil pessoas dependentes do setor da MODA que foram afetadas pela tragédia na cidade de Petrópolis!
Até breve!!!
Victória Juliette M. M.
Estudante de Design de Moda
SENAI CETIQT – Barra